29.10.16

O QUE AINDA DÁ TEMPO DE FAZER EM 2016?

2016 tem sido o ano mais maluco da minha vida, na moralzinha, tá tudo muito louco. Idas e vindas, mudanças de opinião, vontades bizarras, insatisfações com coisas que eu gostava muito, tudo de uma vez. Está sendo também um ano mega confuso, mas também está acabando (u a u, bb). Daí resolvi participar desse projeto lindo Se organizar, todo mundo bloga e fazer esse post cheio de amor que eles sugeriram sobre aquilo que ainda dá tempo de fazer em 2016. Vamo que vamo!

  1. Ainda dá tempo de ser fitness. ISSO MEIXMO! Ainda dá tempo sim, inclusive queria dizer que o meu projeto fitness acabou na primeira semana por motivos de preguiça, mas vou tentar de novo e dessa vez espero que funcione.
  2. Ser muito empreendedora, tô com uns projetinhos que #oremos pra deem certo. 
  3. Ser só um pouquinho menos trouxa (hahaha!). Será que realmente é possível conseguir isso esse ano? Acho que não, mas sigo tentando.
  4. Ter coragem de fotografar os looks. Gente, juro que eu tento, mas as vezes eu esqueço e a vergonha não me permite fazer isso (haha!). Vamos seguir tentando, até o fim do ano sai.
  5. Dá tempo de colocar as séries em dia.
  6. De conhecer todos os museus da minha amada hellcife. Infelizmente só conheço um museu dessa bela cidade e acho isso uma coisa péssima pra quem mora aqui há quase um ano. Vou usar o restinho desse ano pra conhecer pelo menos dois museus.
  7. Atualizar as músicas do celular, porque minha playlist é a mesma há anos.
Na real, nem dá tempo de fazer tanta coisa assim, né?


28.10.16

WISHLIST PRA VIDA (OU ATÉ EU ARRUMAR UM EMPREGO)

Como a vida não tá fácil pra ninguém e eu ando precisando comprar umas coisinhas bem básicas pra aquecer meu coraçãozinho ou só pra ter onde colocar minhas coisinhas mesmo, resolvi fazer essa listinha de coisas que preciso/quero pra vida (na verdade deveria ser o mais rápido possível, maaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaas ainda não sou uma irmã Kardashian né non), onde a grande maioria só vai fazer parte da minha vida quando eu tiver um emprego.

Então, segue a listinha do choro hahaha
1. Short de cintura alta, porque não tenho nenhum (não jeans) e decidi que seria muito legal usar cropped com short
2. Uma câmera fotográfica topzinha (que vou ser obrigada a comprar ano que vem)
3. Uma linda armação pra me lembrar que preciso fazer meu exame de vista haha
4. Muitas saias longas, porque elas são maravilhosas e me deixam poderosíssima
5. Uma Melissa Aranha (tô numa fase de amor por melissas, me aguentem)
6. Uma Melissa Flox (porque mainha fez o favor de pegar a minha haha)
7. Nichos pra organizar os poucos livros que me restaram
8. Um espelho grande bem lindo para que eu possa me admirar (WTF)
9. Uma arara pra pendurar minhas roupinhas (porque eu não tenho grana pra um guarda roupas)

+ Um allstar branco, por motivos de quero muito muito muito muito um e esqueci de colocar ele na fotinha, mas vida que segue.

21.10.16

QUEM É VIVO SEMPRE APARECE, MAS APARECE DIFERENTE

Quero ver se vai existir algum ano na existência desse blog onde ele vai ser atualizado e eu vou conseguir dar andamento a tudo aquilo que planejo em relação a ele. Acho que eu realmente devo parar de prometer retornos e mudanças. haha! E dessa vez, tô tentando voltar, mas sem promessas, sem ideias malucas, sem muitos planos, vou postar aqui quando der e quando eu estiver com boas ideias. É claro que eu não vou seguir para sempre essa linha de posts mais voltados pra minha vida, com reflexões ou só tristezas, nesse retorno eu quero focar mais em coisas que gosto e que me deixam realmente feliz.

Tem um pouco mais de dois meses que postei aqui sobre a dificuldade que temos em desapegar das pessoas, tem muito mais que falei sobre frustrações ou faculdade e esse tipo de publicação ainda estará presente nesse humilde espaço na internet. O que vai acontecer de diferente é que finalmente  vou começar a postar os amados looks do dia (eu ouvi um amém?). Ainda estou bem receosa com essa ideia, mas vai rolar (vamo acreditar galeres huaha).

Como a minha vida tá uma bagunça e vai continuar assim até o Enem, vamos ter um pouco de paciência, não vou conseguir uma frequência de publicações boas ou minimamente aceitável. 

Bem, esse era só um grande aviso sobre as mudanças e dizer que eu estou tentando me organizar tentando me encontrar tbm haha para conseguir dar andamento ao blog, porque por mais que eu diga que quero me afastar, simplesmente não consigo. Adoro blogs e adoro compartilhar experiências, não quero parar com isso.

7.8.16

Sobre a síndrome do suéter velho e a certeza de que vai passar

Um dia desses eu tava conversando com uma amiga sobre deixar de falar com algumas pessoas, os motivos que levam a isso e o impacto dessa ausência na vida das pessoas. Falamos sobre coisas que estavam ali, acontecendo com a gente, entendíamos aquilo e colocamos pra fora. 

Falei sobre o quanto alguns contatos do passado faziam falta, das risadas em caps e das conversas bobas durante a madrugada. Quando percebi o quanto era bom, pensei em mandar uma mensagem para cada uma das pessoas que aos poucos foram sumindo da minha vida, um último ato desesperado para dizer que eu estava ali e que sentia falta das bobagens que eram compartilhadas, escrevi um textão e mandei para essa amiga partindo da ideia de que talvez eu gostasse de uma dessas pessoas com quem perdi contato. Eis que ela me responde: "amiga, talvez seja só síndrome do suéter velho, acho que vc n sente nada por ele n".

Síndrome do suéter velho. Isso ficou na minha cabeça por muito tempo, porque eu não entendia o que significava, mas segundo as sábias palavras dessa minha amiga, podemos resumir na seguinte estória: "Você tem um suéter, velho e fora de moda. Você joga ele fora, afinal ele não é legal, certo? Mas aí alguém pega ele e você fica querendo ele de volta, podendo até conseguir, no entanto você certamente vai jogar ele fora de novo, porque você não quer mais. E mesmo não o querendo mais, você não permite que outra pessoa o possua  (não que isso precise de sua permissão, claro!)."

E essa, meus amigos, se tornou a história da minha vida. Muito provavelmente é a da sua também, então relaxa, não estamos sozinhos nesse barco. 

Mesmo sabendo que não queremos mais aquilo, a gente teima em pensar que poderia ter sido bom, que poderia ter dado certo, né? A gente sofre horrores com cada nova foto no facebook ou com aquela tão temida mudança no status do relacionamento, a gente sofre quando vê que aquele velho amigo agora toma cerveja com outras pessoas, a gente fica querendo mudar tudo, pensa que se não tivesse falado "tal coisa" seria diferente, se tivesse ido com calma, se não tivesse mudado para tão longe etc., a gente sofre diante da imaginação do que o futuro poderia nos dar. 

Seria bom não ter rompido com o fulaninho? Seria bom ter ido com mais calma, não ter deixado claro que eu tinha intenções de continuar? Seria bom não ter mudado de cidade pra estudar? Seria bom ter ido para outra cidade por causa de alguém que você gostava? Seria bom sair para beber com aqueles amigos do colégio? Seria bom acordar ao lado de alguém querido todos os dias? Receber flores, balões e pedidos de namoro criativos? 

Eu não sei, você não sabe e ninguém nunca saberá, mas poderia ter sido bom, da mesma forma que poderia ter sido péssimo e isso não importa mais. Não vale a pena ficar mastigando um passado que impossibilitou o futuro desejado, talvez você nunca mais veja aquela pessoa especial, mas eu posso te garantir que depois de um tempo isso para de doer.

A gente alimenta muito esse tipo de sentimento, a gente coloca Adele no volume máximo e fica triste no busão (apenas eu faço isso? haha!), faz brigadeiro às 2h da manhã e divide com os amigos porque os pensamentos não te deixam dormir, passa horas enchendo pessoas queridas com reclamações e tristeza, a gente alimenta esse tipo de dor até que não sobre mais espaço para sentir coisas boas, para desejar felicidade aqueles que não convivem mais com você, para comer o brigadeiro em uma sessão de filmes com os amigos, para se descobrir feliz e uma pessoa digna de amor

Eu alimento esse tipo de coisa, há semanas me sinto mal por coisas que vi acontecer e que não eram comigo, mas entendo que sofrer e tornar isso a única preocupação da minha vida não é saudável, é irresponsável e tolo. 

Percebi que eu poderia ficar sempre muito triste, perguntar o motivo de tanta coisa ruim ter acontecido comigo nos últimos meses, posso ficar amarga e nunca mais falar com algumas pessoas que me magoaram, mas eu também posso olhar pra tudo isso e enxergar como crescimento. Óbvio que isso não vai acontecer de uma hora pra outra, mas recomendo gastar menos tempo sofrendo com algo tolo (é tolo sim, futuramente você vai lembrar desse texto e pensar: puts que bobagem aquilo era hein) e mais tempo usando as bostas coisas ruins que te aconteceram para evoluir como pessoa, para se amar mais. Funciona quando você percebe que é especial, não há ninguém no mundo com uma história parecida com a tua, são anos de vivências exclusivas que te moldaram para que hoje você seja essa pessoa tão maravilhosa que agora está lendo esse texto bobo, perceba isso e a dor da atualização do status de alguém vai parar de doer, vai parar de ser relevante, vai parar de ser uma preocupação. Você merece mais, merece a si mesmo.

Obs. Agradeço imensamente a todos os meus amigos que me apoiaram em momentos bem ruins, que me viram desabar por tolices e nesses momentos me fizeram enxergar que sou uma pessoa incrível, esse texto nasceu por causa de cada um de vocês. Um agradecimento especial para uma pessoinha do amô que estuda comigo, você é maravilhosa e merece tantas coisas boas que não sei nem como medir. Gabi, obrigada pela presença, pelo carinho, pela paciência e pela história do suéter. 

6.7.16

Quando as circunstâncias mudam

Ontem você me disse que sentia estar me desapontando, disse que tudo havia mudado e que não era justo que eu fosse sua segunda opção, porque naquele momento você estava escolhendo ser feliz. Ontem você disse mais uma vez que me amava, mas tudo estava diferente. Você tentou ser sutil, tentou fazer com que eu enxergasse aquilo sozinha, mas eu sabia, sabia muito antes de ontem ser ontem, sabia há tanto tempo que não faz nem sentido relembrar isso, mas você tentou fazer com que eu entendesse o que estava acontecendo e mesmo sabendo, eu me fiz de boba.

Você estava se apaixonando...
VOCÊ ESTAVA SE APAIXONANDO...

Aí eu percebi que os últimos seis meses foram tão inúteis para mim quanto para você, esses seis meses em que passamos nos desejando, nos amando de uma forma maluca e, caramba, não sei como definir esses meses. Lembro do dia em que você me falou sobre ela, uma menina legal, adorável, parece simpática. Lembro que naquele momento tudo tava bem, mas os dias foram passando e eu fui vendo que você queria me dizer algo, todas as nossas conversas pareciam sentimentais demais, até que BAM! Ontem você disse que sentia estar me decepcionando e disse que estava se apaixonando por ela e aí eu percebi que tava tudo errado.

Não por estar estar se apaixonando por ela, mas simplesmente porque eu deveria ser essa pessoa. Você continuou e falou que queria que tudo fosse diferente, que se sentiria imensamente feliz se eu fosse essa pessoa, que queria eu estivesse ali para te ouvir falar do seu dia, queria me levar pro cinema e queria compartilhar uma história bonita comigo. Aí eu desabei. 

Durante tantos e tantos meses eu lutei contra isso sabe, quando você bebeu e disse que amava, eu impliquei e continuei implicando, eu continuei lutando contra isso. Até ontem você ainda era a minha segunda casa, por isso eu te contava qualquer coisa tola que acontecia no meu dia e mandava fotos de todos os prédios legais que Recife tem, era minha forma de estar presente, de dizer "oi, eu tô aqui, não esquece de mim". Eu te disse isso e também disse que te amava.

Uma coisa que eu só percebi agora é que desde aquela noite que viramos acordados, todas as nossas conversas têm soado como despedidas. Sim, mesmo que não seja intencional, nesse momento eu sinto que o último mês inteiro foi sua forma de me preparar para a notícia de ontem. 

Você disse: "Queria você... mas acho que tô me apaixonando por outra pessoa. Isso muda tudo."

Sabe, eu não sei como me sinto agora, queria estar feliz por você, mas só consigo pensar em ir pra rodoviária, pegar o primeiro ônibus e te encontrar.

3.7.16

Cada segundo é um tombo nessa balada chamada vida

Ou: "O desastre chamado pudim"
E até mesmo: "Lidando com frustrações"
E pode ser também: "Seus problemas não são maiores que os meus"

Como filosofar a partir de um pudim:

Hoje foi um dia bem curioso e essa imagem não ilustra bem a história do pudim, mas ilustra bem a vida (ou não?) e eu gosto dela. Enfim, nesse belo domingo, nesse belo lar (mais conhecido como Covil das Pantera, outro dia explico isso) nós fizemos um pudim. 

Essa missão foi estabelecida dias atrás, quando pensamos que pudim era muito bom e deveríamos fazer pudim algum dia.

O grande problema: "Nunca fiz um pudim!"

Pensamos, pensamos e pensamos; falei com minha mãe e pedi a receita do pudim cheio de amor que ela fazia quando eu era criança (eu odiava pudim e não havia muito amor no pudim, haha"). Muito tempo passou e o dia do amado pudim chegou. Tínhamos todos os ingredientes, não, pera, tá faltando o ovo, "comassim vai ovo?", pois é, vamos procurar um lugar pra comprar ovos às 14h de um domingo. ENCONTRAMOS!! Me ofereci para ajudar a preparar essa receita tão complexa e começamos. 

É MUITO BOM FAZER PUDIM!! RECOMENDO!

O saldo de hoje foi um pudim quebrado, uma mão queimada, várias publicações no facebook em caps lock, muita conversa aleatória e esse texto que não tem um grande propósito pra existir (é muito provável que eu só queira falar sobre o pudim mesmo). 

Batizamos o pudim de Oliver, o PuDeam. E para contrariar todas as boas energias dos pudins, Oliver não quis soltar da forma e saiu todo quebrado. É muito frustrante fazer um pudim e ele quebrar e isso me fez refletir sobre milhares de outras coisas que acontecem nas nossas vidas, onde planejamos e nos empenhamos horrores, mas que no fim não sai como esperávamos. Isso é tão comum, um dia em que eu planejei estudar e acabei fazendo muitos nadas como foi essa última sexta feira, um livro que eu queria muito ler e não tenho tempo, são tantas coisas que fazem com que eu perca a vontade de continuar fazendo coisas.

Não sei conviver com frustrações, não sei aceitar que algo que eu fiz não saiu como o planejado e isso começa em um simples pudim e sabe-se lá onde vai parar. Esse raciocínio me fez lembrar de todo o conteúdo que tenho revisado pra prova de Filosofia, sobre o pensamento Estoico onde devemos alcançar a felicidade mesmo diante de infortúnios. Não se deixar abater pelas intempéries, porque tudo já está previamente determinado e aí eu lembro que não acredito em destino, mas percebo também que me entristecer com qualquer pudim que quebra é uma puta burrice.

Mesmo com toda filosofia e com toda a vontade de não me abater, EU VOU FICAR MUITO CHATEADA QUANDO MEUS PUDINS QUEBRAREM e tá tudo bem. A gente tem uma mania maluca de ficar comparando os problemas, desde quando a vida é uma competição pra ver quem sofre mais? Quero muito saber quem criou essa lei ridícula de que os problemas de fulano são fúteis mas os meus, ah, os meus são problemas sérios, de gente adulta. Vamos parar com essa mania ridícula de diminuir o que os outros estão sentindo, não devemos julgar uma realidade que não vivemos.

Então amiguinhos e amiguinhas, vamos parar de julgar a vida do coleguinha que tá do seu lado? Vamos aprender que cada um tem o direito de sentir o que quiser sentir e que não temos nada a ver com isso. Vamos ser mais gentis uns com uns outros. 

E para quem quer ter notícias do pudim, segue imagem da família tradicional do pudim:
Nós te amamos querido pudim <3

2.7.16

Aquelas coisas que eu queria te dizer


Essa cidade tem o teu cheiro. Por onde eu passo, o shopping, o metrô, a estação, o centro, minha livraria favorita. Tudo me faz lembrar de você, da tua risada. Minha lanchonete favorita é a tua também, há meses evito comer lá, há meses saio de casa e tento ao máximo não lembrar de você. 

Às vezes consigo sabe, já consegui passar um dia inteiro sem lembrar da tua existência, foi um dia corrido, acho que foi isso. Mas aí eu tem dia que eu estou ótima, feliz, você é uma lembrança distante, mas aí eu te encontro. Uma cidade tão grande. Como nos encontraríamos? Sempre é no transporte público, acontece com mais frequência do que eu gosto de admitir. Acontece também que eu finjo não te ver, você é distraído, provavelmente não me viu. Sigo fingindo, mas tem dias que você me vê. Não tenho escolha, não posso fingir que não te vi, mesmo que eu queira muito.

Semana passada escrevi sobre você no meu diário, você me rendeu cinco páginas e um desenho. Eu não desenhava há muito tempo, não queria ter desenhado algo que me lembrava você. Xícaras, por que xícaras me trazem lembranças suas? Escrever sobre você também me libertou de um bloqueio criativo. Cinco páginas, queria que você as lesse, queria muito. Quem sabe um dia. 

Escrevi sobre o quanto você foi bom pra mim, sobre o quanto tua companhia era boa, mas também que foi um grande erro, pelo menos pra mim. Não era pra termos ido tão longe, não se iria acabar assim. Tem pelo menos dois meses que não nos falamos - ou talvez mais que isso. Eu fiz tantas coisas legais sabe, fiz amigos, me fodi nas provas, aprendi muito, cresci muito, mas eu não posso compartilhar isso porque você simplesmente esqueceu da minha existência. Eu deveria fazer o mesmo, mas não consigo.

Você me disse: "Fique sempre por perto, por favor."

E eu fiquei, estive ali presente sempre, mas você sumiu. Apagou-se e todas as vezes em que eu tentei estar ali de novo, foi frustrante. Eu não queria o teu amor, não queria me apaixonar por você e nem desejava que você se apaixonasse por mim. Tudo o que eu queria era sua amizade, era você ali, queria contar contigo, dividir brigadeiros e frustrações, mas você sumiu. 

Sempre que te vejo na rua - e você me vê também -, penso que no fim do dia você vai mandar uma mensagem, perguntar como a vida de universitária está sendo, se eu estou feliz morando aqui etc., mas isso não acontece, pelo contrário, continuamos nessa brincadeira de ser um fantasma um para o outro. Eu não falo e você não fala. Será que você espera que eu fale? Será que você se frustra tanto quanto eu quando não há mensagem ao chegar em casa? Será que você percebe que estou fingindo não te ver no metrô? Eu tive alguma relevância na sua vida?

Mas amanhã já é domingo, depois é segunda e mais uma vez estarei naquela estação, vou lembrar de você, pensar em te mandar uma mensagem e seguir meu caminho pra universidade.

E infelizmente todos os lugares dessa cidade têm teu cheiro.

22.6.16

Umas coisinhas que não me contaram sobre a faculdade

Vai ser difícil pra caralho...

E eu escolhi não acreditar, haha! Mas veja bem, o primeiro período está acabando, está tomando todo o meu tempo, da mesma forma que disseram que aconteceria. Estou há pelo menos duas semanas sem dormir direito (inclua aí também duas noites em que eu nem dormi) por estar estudando ou fazendo trabalhos. A culpa é exclusivamente da faculdade? Não mesmo!

No entanto, quando vieram me falar o quão difícil seria eu pensei: "Nossa, essas pessoas se lamentam demais, deve ser maravilhoso". Enganadíssima estava a menina Amanda. Hoje eu que me lamento, eu que choro, eu que passo noites e noites sem dormir, eu que fui mal na prova de Economia, eu que fui mal na prova de Filosofia. Por que eu estou falando isso? Não faço ideia, acho que to usando o blog pra lamentar o que não lamentei hoje.

Sei que se eu tivesse me dedicado mais no começo do período eu não estaria nessa situação agora, mas eu passei tanto tempo para realmente gostar e me identificar com meu curso, coisa que só começou a acontecer de maio pra cá, hoje adoro e me dedico. Durante todos os primeiros meses desse curso eu estava frustrada, não passei no que eu queria, que morte horrível pensei, hoje só consigo ver que Jornalismo não era exatamente aquilo que me deixaria feliz. Não demorei tanto tempo para perceber isso, não passei muito tempo frustrada com o sistema educacional ou comigo mesma, mas se tem algo que posso te dizer é que esses dias de frustração foram horríveis (e que de vez em quando eles teimam em me assombrar). 

A vida é isso, né? De fazer as coisas, se sentir mal e depois se culpar por tudo? Deve ser. Enfim, se você está passando pelo que passei, não vou te dizer que vai passar logo, porque não vai (sejamos realistas), vai ser difícil pra caramba, tipo péssimo, mas posso te contar que passa, que depois que você entende o porquê de tudo, você vai respirar aliviado, encontrado, talvez até feliz (ou isso só aconteceu comigo?). 

A vida é uma sequencia de tombos e o que temos que fazer é levantar, se preparar pro próximo e continuar. A faculdade é assim também. Vai ser difícil, vai ser frustrante, na maior parte do tempo me sinto uma completa imbecil, com a mania tola de se comparar aos colegas, porque: "fulano está com o material todo em dia", "fulano tirou nota boa em tal prova", "fulano respondeu o professor quando ele falou" etc. Por favor, PAREM! Você não é fulano, eu não sou fulano. 

Cada pessoa é única no seu modo de aprendizagem, cada pessoa tem seus problemas e se eu posso te contar um segredo, ninguém é um aluno tão perfeito quanto achamos que é.

2.6.16

Umas coisinhas muito legais que fiquei vendo enquanto deveria estar estudando



Eu também deveria estar estudando agora, mas estou bem feliz por ter conseguido resolver uns vários problemas dessa vida de pessoa responsável que estou levando. Há alguns dias pensei que compartilhar matérias bacanas que vi durante a semana até que seria uma ideia bem legal, por isso estou aqui, fazendo justamente isso (haha).

Bem, praticamente só li coisas para a faculdade e uns compartilhamentos aleatórios no Facebook (acho que seria uma boa eu atualizar a página do blog com uma frequência maior né). 

Precisamos falar sobre a vaidade da vida acadêmica. Há alguns dias eu estava conversando com um amigo justamente sobre a valorização de um bom Lattes, sobre o quanto endeusamos alguns professores e colegas, sobre o esforço que fazemos para ir bem na vida acadêmica e sobre o quanto isso pode ser prejudicial para as pessoas. Li esse texto da Rosana Pinheiro-Machado e foi como voltar para a conversa que tive com meu amigo.

Dicionário nomeia emoções que as pessoas sentem mas não conseguem explicar. Caramba, não sei se achei isso bom ou ruim, pelo menos posso dizer que agora sei que essas sensações têm um nome. 

Reflexão: seja você e permita que a outra seja quem ela quiser. Debati muito sobre isso com um amigo, aí a Gabi (do Teoria Criativa), indicou esse texto e eu curti demais, vale muito a leitura <3 

Adele - Send My Love (To Your New Lover). Sim, eu só comecei a ouvir as novas músicas da Adele nas ultimas semanas e eu estou amando muito, eu amo muito essa mulher e vou protegê-la (haha). 


Então, essas foram as coisas mais interessantes que eu li e vi essa semana (que não dizem respeito à faculdade, claro!). Estou preparando alguns textões que merecem ser publicados, estão todos meio malucos, então não posso prometer postar logo, mas estou fazendo eles com muito carinho e umas boas verdades.

Beijos!

28.5.16

Um textão pessoal de reflexão que não diz quase nada

Depois de acordar "cedo", passar um bom tempo em uma fila, ter o cabelo puxado por um baby que estava nos braços de uma mulher, atravessar a rua e outras tantas coisas que aconteceram em aproximadamente duas horas desse lindo sábado, eu deveria estar estudando, ainda tenho que fazer um trabalho e estudar para uma apresentação de seminário, mas estou aqui pensativa (*insira aqui a pose da Minaj).

Durante os quatro anos de Galáxias Perdidas vocês presenciaram várias idas e vindas, em um mês eu dizia que ia parar, no outro eu estava de volta e estava super criativa e animada com tudo. Passavam duas semanas, umas três postagens e eu sumia de novo e de novo, sempre e sempre. Nunca levei o blog muito a sério, era um divertimento, mesmo que os motivos para que eu o criasse fossem conseguir fama e riqueza, sabemos que falhei em ambos.

Depois de muito tentar, muito desejar e nada fazer, decidi que realmente abandonaria o blog, mas nunca pensei em avisar, então no dia 28 de janeiro desse belo ano fiz minha ultima aparição aqui, mesmo sem saber que seria a ultima, acabou não sendo né nom haha

Nessa postagem falei sobre o quanto 2016 estava sendo complicado e o quanto ele estava exigindo responsabilidade de mim, nos meses seguintes concluí que não nasci para ser adulta (acho que ninguém nasceu). Sabe é bem chato pagar boletos, acordar às 05:30 da manhã todos os dias, ir para a faculdade, entender tudo aquilo que é dado, estudar etc., e olha que nem me preocupo tanto com coisas da vida adulta, é só um gostinho, um gostinho amargo, porém só um gostinho do que está por vir.

Acredito que todo mundo se sente assim, não penso que sou a exclusiva, a sofredora, sei que todo mundo se sente assim, se vê meio impotente as vezes, sei bem disso, a vida é complicada pra todo mundo e só posso lamentar por isso, não é mesmo? Por isso decidi voltar a postar no blog, durante muito tempo ele foi um momento onde eu podia ser verdadeira, reclamar, dizer que o puxão de cabelo que levei às 10 da manhã doeu pra caramba, crianças são mais fortes do que eu pensava; o blog foi sempre uma válvula de escape e continua sendo. Por que nunca consegui levá-lo a sério? Nunca me dediquei de verdade, mesmo sabendo que tinha público e esse público se identificava com o que escrevia. Sempre deixei isso de lado, o que é uma pena.

Sempre fui meio irresponsável com tudo e com o blog não foi diferente, mas em janeiro comecei um diário e pela primeira vez me vejo dando continuidade a algum projeto, sempre que posso escrevo, daí pensei: Por que não tentar fazer o blog caminhar também?

Então amiguinhos e amiguinhas, estou colocando aqui uma meta (podemos dobrar ela depois), vou tentar manter o blog atualizado por dois meses, se eu conseguir e se houver retorno né - afinal isso é bem importante também haha -, continuarei com blog, postando sempre que possível, mas com algumas mudanças que serão trabalhadas ao longo desses sessenta dias.

Agora vamo acabando né que isso já virou textão. Vamo rezar para que eu consiga tomar um pouco de coragem nessa vida também!!

Xero no coração!

28.1.16

O que 2016 tem me ensinado sobre responsabilidade

O que falar desse ano que mal começou e já me deu várias rasteiras e tapas na cara?

2016 chegou chegando, jogou responsabilidades como viajar sozinha, resultado do enem, sisu e matrícula na universidade, mas também me mostrou que se houver força de vontade a gente pode conseguir quase tudo, passei os últimos dias procurando um lugar pra morar (Sim, vou sair de casa, conto tudo em outro post), me estressando com gente escrota e cozinhando no sol de Recife enquanto fazia tudo isso.

Em 28 dias cresci mais do que nos 18 anos de vida que tenho, quase um mês me fez aprender mais sobre quem sou e quero ser, também me ensinou várias coisinhas sobre como organizar a vida e resolvi listar algumas delas:

  • Nunca deixe nada para depois se você pode fazer agora, sei que é bem cliché, mas é a realidade, vi isso bem de perto quando percebi que não tinha alguns dos documentos necessários para fazer a matrícula na universidade e tive que correr atrás disso tudo de uma vez, certamente essa foi a semana mais cansativa da minha vida;
  • Viver custa caro, muito caro mesmo, descobri isso quando decidi que iria sair de casa e estudar em outra cidade, passei muito tempo pesquisando preços de aluguel e quando achei, fui correr atrás de coisas básicas para casa (Fogão, geladeira etc.) e são coisas bem caras, porque até as simples são caras haha;
  • Seja organizado com tudo (Estudos, finanças, limpeza etc.) porque se você não organizar um tempo para cada coisa, uma grande bola de neve vai se formar e cair na sua cabeça;
  • Tenha pastas para organizar seus papéis e documentos;
  • Só tenha aquilo que é necessário. Aprendi isso com toda essa história da mudança de casa também e esse conceito se encaixa em quase tudo na sua vida, só tenha as roupas que você usa, os livros que você lê e gosta etc. Não vale a pena ficar guardando coisas que você não usa e provavelmente não vai usar, elas só vão ocupar espaço e continuar desnecessárias;
  • Saia um pouco da internet. Passei praticamente um mês sem grandes contatos com a internet e foi o mês mais libertador da minha vida, percebi que redes sociais só me deixavam estressada e chateada, então decidi que vou fazer uma limpa em todas e só usar quando realmente for necessário.
É notável que minha vida anda super corrida e mesmo assim estou aqui fazendo promessas de novos posts e contando as novidades, porque foi o que eu disse que aconteceria, só vou aparecer aqui quando eu tiver vontade e um assunto relevante, e essa maluquice toda que aconteceu esse mês vai render uma série de posts dando dicas simples e úteis para vocês. 

Beijos!

15.1.16

Quatro anos de blog e todas as mentiras que já contei por aqui

2016 começou e eu já furei com o blog, é muita irresponsabilidade pra uma só Amanda, mas vamos vá, no primeiro dia desse maravilhoso ano que mal começou e já decepcionou bastante haha o Galáxias Perdidas completou 4 anos de vida, mesmo que eu não consiga acreditar que já faz tanto tempo, é verdade sim, o quarto aniversário do blog que eu tanto amo e raramente atualizo.

Mesmo estando apenas do 15º dia de 2016, posso dizer que esse é certamente o ano mais estressante e cansativo para mim, estou muito atarefada, correndo atrás de muitas coisas e me preocupando com muitas questões pessoais, também posso dizer que é o ano em que estou dando o máximo que posso para abandonar velhos e péssimos hábitos (procrastinação, preguiça etc) e que estou largando alguns vícios como seriados, celular e internet. 

Diante de todos esses desapegos quero compartilhar com vocês essa postagem linda e amorzinho do BuzzFeed Brasil que dá dicas de alguns tipos de detox que podemos fazer na nossa vida em 2016:
Corre e começa, são coisas bem simples e que certamente vão deixar a vida mais simples e bonita hahaha

Como eu disse no post anterior, nada de promessas, vou postar quando estiver com vontade e quando me sobrar tempo. Tenho algumas ideias e estou organizando todas antes de trazê-las pra cá, por favor tenham paciência comigo hahaha

Beijos de luz!